Walter Franco morre em São Paulo

FOTO: ESTADÃO

O cantor e compositor Walter Franco morreu nesta quinta-feira, 24 de outubro, aos 74 anos. O artista estava internado desde o começo do mês após sofrer um AVC.

Ele deixou uma obra vanguardista, à margem da MPB dominante na década de 1970. No perfil oficial do artista a família deixou uma mensagem: “Franco partiu tranquilamente nos deixando nessa madrugada”.

O velório acontece até as sete da noite na Funeral Home, na Bela Vista, em São Paulo. O corpo será cremado no Crematório Vila Alpina.

Por: João Santiago

Inspirada na canção ‘Tropicana’, de Alceu Valença, Colorado lança nova cerveja

Considerada uma das músicas que mais faz referência a frutas no cancioneiro popular brasileiro, ‘Tropicana’, do pernambucano Alceu Valença, é a inspiração da cervejaria Colorado para seu mais refrescante lançamento. A nova cerveja é feita com base de um híbrido de umbu e cajá, mistura que dá um sabor frutado e um leve dulçor à cerveja de 4,3% de teor alcoólico e 10 IBU (índice de amargor de uma cerveja).

“Alceu Valença é um dos principais músicos do Brasil e resolvemos fazer essa homenagem combinando toda a brasilidade dele com a de Colorado. Encontramos na música Tropicana a forma perfeita de fazer isso. Dessa maneira, destacamos não apenas ingredientes tipicamente nacionais, como também valorizamos um grande artista do país”, explicou Guilherme Poyares, gerente de marketing da Colorado.

A Tropicana é vendida a partir desta segunda (14) pelo site do Empório da Cerveja (para todo o Brasil). O preço sugerido é de R$ 15,90.

Por: Redação

 

Em parceria com Pedro Luís, Ney Matogrosso lança canção e videoclipe novos

FOTO: ELISA MENDES/DIVULGAÇÃO

Em 1997, quando o cantor e compositor Pedro Luís deu o passo decisivo em sua carreira, contou com o aval de um dos maiores intérpretes do Brasil – Ney Matogrosso. Naquele mesmo ano, Ney gravou a canção Caramujo Jah e, em 1998, registrou a canção Fazê o quê, de Pedro, no disco Olhos de Farol.

Hoje os artistas lançam o single Pregos na Garganta. O projeto amplia a conexão entre Ney Matogrosso e Pedro Luís, e é parte do álbum multimídia Macro, em parceria com Batman Zavareze. A canção antecipa o lançamento do disco, previsto para novembro, com violinos orquestrados por Felipe Pacheco Ventura, com produção de Yuri Queiroga (piano, guitarra, baixo e percussão) e também com a voz do próprio Pedro, que ainda toca violão e percussão na gravação.

Pedro Luís e Batman Zavareze se juntam no projeto multimídia Macro. Foto: Elisa Mendes/Divulgação

O videoclipe será lançado ainda hoje, às 17h, mas você já pode ouvir o single abaixo:

 

Por: Redação

Mandu imprime intensidade e leveza em seu novo single; OUÇA

FOTO: GABRIEL PIRES

Em entrevista ao portal Música Brasileira Viva, há poucos meses, o artista Mandu, oriundo da cidade de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, falou sobre a necessidade do diálogo nos tempos atuais. Hoje, ele se expõe ao mundo no lançamento do novo single “Estive Atento”. Com uma energia alto astral na musicalidade e, ao mesmo tempo, uma letra profunda, o cantor e compositor amadurece sua obra desde o lançamento anterior de “Me Julgue”, após uma repaginação na sua carreira.

Com a ajuda de amigos como Mike, integrante da banda OutroEu, e Tulio Airold, dono do estúdio NoSantoSom, onde a faixa foi gravada, Mandu conseguiu imprimir uma identidade curiosa para a música.

A imersão no processo criativo no estúdio localizado em Sousas/SP, ajudou muito a quebrar algumas limitações que o artista tinha esteticamente, pois o levou para outro patamar em termos de autoconhecimento.

“Passamos por muitas situações dentro do estúdio em que me vi questionando muito daquilo que considerava “correto” ou “infalível” musicalmente falando. E vi isso tudo sendo colocado em pauta ou em dúvida. E no final das contas eu perdi a discussão com eles. Isso foi muito importante”, diz Mandu.

Ouça “Estive Atento” e siga o artista nas redes sociais:

Spotify: https://spoti.fi/2nwyvn2

Deezer: https://bit.ly/2mE1ZPP

Instagram: @eu.mandu

Facebook: @srmandu

 

Por: Redação

Canções de Amor: Marina Cyrino homenageia centenário de Claudio Santoro na Cidade das Artistas

FOTO: ANDREA ROCHA

No dia 5 de outubro, a cantora Marina Cyrino sobe ao palco da Cidade das Artistas para um show em homenagem ao centenário de Claudio Santoro e lançamento de seu EP Três Canções Populares. A artista interpreta parcerias de Vinícius de Moraes e Claudio Santoro.

Marina é acompanhada pelo pianista Flavio Augusto. A apresentação na Cidade das Artes conta com direção cênica de Menelick de Carvalho, e direção de arte de Marc Kraus – que faz um videografismo especial para o repertório escolhido, com imagens do Rio de Janeiro, Paris e Moscou.

“Penso que devemos valorizar mais a nossa música. Por isso, comecei o ano de 2019 homenageando Villa-Lobos e agora apresento as canções de Claudio Santoro. Estou finalizando um single de uma canção de Ronaldo Miranda. Temos compositores incríveis no nosso país, e precisamos celebrá-los”, frisa a cantora.

Sobre Marina Cyrino

Marina estudou canto e interpretação com grandes nomes no Brasil e nos Estados Unidos, com destaque para professores das famosas escolas de Juilliard, Northwestern e HB Studio. Em 2019, Marina se dedicou ao lançamento do seu primeiro álbum, “Cores de Villa-Lobos”, que homenageou os 60 anos de morte do compositor Heitor Villa-Lobos, fazendo um apanhado de várias fases de sua carreira.

A cantora vem se destacando no cenário musical carioca, sendo solista em óperas como “Os Prazeres de Versalhes” de Charpentier, “O Morcego” de Strauss e “L’Incoronazzione di Poppea” de Monteverdi, e em produções de música de câmara, como o concerto “Calvariae”, com peças de Vivaldi e Pergolesi, e o espetáculo “Mélodies”, que levou canções francesas para teatros no Rio e Niterói. Em São Paulo, foi solista na execução do Magnificat de Vivaldi, com a Orquestra Jovem Municipal de Guarulhos, sob a regência de Emiliano Patarra.
Serviço do show
CANÇÕES DE AMOR – CLAUDIO SANTORO E VINICIUS DE MORAES
Domingo, 5 de outubro, às 11hLocal: Cidade das Artes – sala Teatro de Câmara
Endereço: Av. das Américas, 5300 – Barra da Tijuca
Telefone: (21) 3325-0102

Ingressos: R$ 40 (inteira) / R$ 20 (meia-entrada)

Duração: 60 minutos
Classificação etária: livre

Ficha técnica
Intérpretes
Soprano: Marina Cyrino
Piano: Flavio Augusto
Direção geral: Marina Cyrino
Direção cênica: Menelick de Carvalho
Direção de arte: Marc Kraus
Por: Redação

 

 

REPORTAGEM ESPECIAL: Marisa Monte, a neta das divas do rádio

FOTO: DIVULGAÇÃO

Dalva de Oliveira, Emilinha Borba, Carmen Miranda e Marlene ficaram extremamente conhecidas não apenas por suas potentes vozes, mas por interpretações únicas, seja nos auditórios dos programas de rádio, no cinema e até mesmo na TV. As particulares sessões traziam em comum cantoras com o vibrato rasgado e que corresponderiam a um tipo de sofreguidão, também presente nas letras, na maioria dos casos.

A alegria promovida em certos momentos representava uma fuga da realidade e a necessidade de se criar um ufanismo que pudesse vender a ideia de um país tropical – o Brasil – para o mundo. Sua genuinidade duvidosa foi deixada de lado em detrimento de um novo ritmo que surgia no final da década de 1950. A Bossa Nova, criada por João Gilberto, Vinícius de Moraes e Tom Jobim, transmitia um frescor à juventude que ansiava por uma música jovem.

30 anos após este marco, a cantora e compositora Marisa Monte despontou com o álbum “MM” (1989), trazendo uma inovação estética que combinava a simplicidade bossanovista com a voz em seu estado de graça, após uma depuração ao longo do tempo. Marisa surgiu como crooner, combinando do pop ao xaxado e do soul à canção de rádio. Dois anos depois, a artista lança seu segundo disco. “Mais” (1991) foi produzido pelo estadunidense Arto Lindsay.

As canções do disco trançavam composições próprias, em parceria com grandes amigos e compositores, a clássicos do folclore brasileiro. A extensão vocal de Marisa proporcionava desde a singeleza da canção mais simples, presente em “Borboleta”, até “De Noite Na Cama”, autoria de Caetano Veloso. É neste disco que podemos notar o amadurecimento da artista frente ao seu público.

Mas é no álbum “Verde, Anil, Amarelo, Cor de Rosa e Carvão”, lançado em 1994, que a artista se consagra definitivamente para o mundo. Regravando Jorge Ben Jor, ao estilo Gal Costa de interpretar, a música “Balança Pema” foi logo para os topos da parada de sucessos do Brasil, reafirmando ali a versatilidade e o timbre particularíssimo da artista brasileira.

Assim seguiu sua carreira – e segue até hoje – a cantora e compositora. Sempre em boa companhia, criou o projeto Tribalistas, em parceria com Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown. Desde maio, Marisa Monte anunciou um momento de recolhimento e de trabalhos internos, mas promete trazer, em breve, “um buquê maravilhoso” para os fãs.

Sempre com o vibrato rasgado originário de Dalvas, Emilinhas, Marlenes e Carmens.

Por: João Santiago

Samba concorrente da Mangueira evoca espírito libertário

FOTO: Divulgação

No dia 28 de setembro, sábado, ocorre a etapa das quartas-de-final para definir o samba oficial da Estação Primeira de Mangueira para o Carnaval 2020. Um dos sambas favoritos é o 22, composto por Gabriel Martins, Poeta, Andréia Costa e João Vidal. A letra transparece fortemente a necessidade de liberdade em um país que enfrenta um momento político conturbado.

Letra:

G.R.E.S Estação Primeira de Mangueira
Carnaval 2020
Presidente: Elias Riche
Vice Presidente: Guanayra Firmino
Carnavalesco: Leandro Vieira
Enredo: ”A verdade vos fará livre
Compositores: Gabriel Martins, Poeta, Andréia Costa e João Vidal.

Mangueira… de punho cerrado
a lutar
Lutar pra libertar a nossa gente
Que anda intolerante e descrente
Irmão… esqueça aquela imagem do passado
Que estampa o preconceito no retrato
A minha face é o espelho do seu coração
Na pele trago o mesmo tom da tua
E as chagas, heranças da luta
Fronte a tortura que assassina a voz
Nas ruas a esperança somos nós
Contra o “Messias da opressão”
“Messias da silva resistência”
Liberdade é uma rosa na mão

Cadê o amor que ensinei?
Escorre por suas mãos
Pelos terreiros quebrados
Falsos profetas cristãos
E o povo acorrentado por ser
apenas quem é
À margem, crucificado,
ainda há de ter fé
E seja a fé de quem for
A cor de pele ou raiz
Veja em você o Salvador
Pra dor assim se esvair
A nossa gente lutou
A raça assim resistiu
São índios pretos e pobres
Nascidos no meu Brasil

Mas é Perdida? A esperança onde está?
Largada, sem resposta e sem justiça
Devemos resistir para mudar
Por que os mesmos alvos nessa vida?
Negros, favelados e Marias
Até quando aceitar?
Gênero oprimido, amor condenado
Mulheres feridas, menor abandonado
Fiéis, a verdade não está no “oculto sagrado”
E a minha missão é mostrar como é
Rompendo com a ordem dos donos da fé

E vai brilhar na Mangueira livre pra vencer
Num país mais justo vou lutar*

Que as crianças cresçam sem chorar (bis)
Por: Redação

“Sei que significa muito pras pessoas que me acompanham também, pros artistas que nos olham como referência, a gente sente a vibração de quem torce por nós”, declarou André Prando sobre sua participação no palco SUPERNOVA do Rock in Rio

FOTO: FELIPE AMARELO

Com videoclipe novo na praça, o cantor e compositor capixaba André Prando alcança um dos maiores palcos do mundo: O Rock in Rio. Na edição deste ano, no Rio de Janeiro, o artista sobe ao palco SUPERNOVA no dia 6 de outubro. Nesse mesmo dia, o festival também receberá artistas como Muse, Os Paralamas do Sucesso e o encontro entre Lulu Santos e Silva.

Em entrevista ao portal MBV, Prando contou suas referências para a realização do clipe da canção “Fantasmas Talvez” e garante que tem muito material de seu último álbum – Voador -, que será a essência de seu show no próximo dia 6:

“Ainda considero “Voador” novinho, pretendo circular muito com ele ainda (ficamos em turnê com o Estranho Sutil, disco anterior, por 3 anos). Temos o show Voador captado em vídeo e vamos trabalhar esse lançamento ainda, registros acústicos e outros videoclipes”. 

 

Música Brasileira Viva: André, recentemente você foi anunciado como uma das atrações do palco SUPERNOVA, do Rock in Rio 2019. É a realização de um sonho? Como isso impacta na sua carreira? 

André Prando: Talvez seja o show mais especial da minha vida, é o sonho de qualquer artista, a gente trabalha pra alcançar cada vez palcos maiores, mas esse convite foi inesperado. Claro, sei que é fruto de muitos anos de dedicação. Sei que significa muito pras pessoas que me acompanham também, pros artistas que nos olham como referência, a gente sente a vibração de quem torce por nós. Energia é coisa séria, né? Alegria define! Acredito que vai marcar nossa história, mas o corre continua o mesmo, sabe? Se as pessoas passarem a se atentar mais pra nós por conta disso, massa! Acho ótimo (risos)

 

MBV: Em seu novo clipe, da canção “Fantasmas Talvez”, você mescla uma série de referências – musicais, cinematográficas e plásticas. Musicalmente, você homenageia artistas da sua cidade natal, Vitória. Há outras referências da música nacional também? Quem mais te influencia?

AP: Músicas como “Na hora do almoço” (Belchior) e “Panis at circense” (Caetano Veloso e Gilberto Gil) foram inspiração pra criar a cena da família na mesa, outras referências cinematográficas foram Magnólia (1999), Ghost Story (2017), além da estética inspiradora de Jodorowsky e David Lynch. São sempe muitas inspirações e suor de ideias pra construir roteiros complexos e músicas que colocam as pessoas pra viajar. Alguns nomes que me inspiram? Além dos já citados, Sérgio Sampaio, Raul Seixas, Alceu Valença, Chico Cesar, Mutantes, John Frusciante, Doors, Beatles, tanta coisa…

Trecho do clipe “Fantasmas Talvez”, de André Prando. FOTO: Gabriel Hand

 

MBV: Depois do sucesso do disco “Voador”, lançado no ano passado, você já tem algum novo projeto em mente?

AP: Ainda considero “Voador” novinho, pretendo circular muito com ele ainda (ficamos em turnê com o Estranho Sutil, disco anterior, por 3 anos). Temos o show Voador captado em vídeo e vamos trabalhar esse lançamento ainda, registros acústicos, outros videoclipes, etc. Paralelo à isso, algumas parcericas com outros artistas em andamento e algumas ideias para disco futuro, mas o foco ainda é explorar o universo Voador bastante.

 

MBV: Como você vê hoje o governo Bolsonaro? 

AP: Simplesmente um pesadelo. É muito triste que estejamos tendo que passar por isso, que as pessoas tenham sido enganadas por um discurso tão raso da tal “mudança”, que tenham se contentado com uma opção tão despreparada como Bolsonaro. A onda do discurso de ódio, de fugir de debates, de autoritarismo, é simplesmente inacreditável. Espero que o povo acorde logo. Como artista, eu espero estar fazendo minha parte de inspirar o pensamento crítico e a reação das pessoas. Como canto no Voador: “A maré vai mudar, amar e mudar. Todas essas coisas eu vi num transe” (Eu vi num transe)

 

Por: João Santiago

EDITORIAL: Os critérios do portal MBV para a escolha das listas musicais do homenageado de cada mês

No mês de setembro, a homenageada do portal Música Brasileira Viva é a cantora e compositora Marisa Monte. Para deixar tudo transparente pra você, leitor, vamos explicar os CRITÉRIOS para a escolha das canções referentes aos artistas homenageados:
– Optamos por costurar uma história em todas as nossas seleções musicais dedicadas ao artista homenageado de cada mês. Desse modo, ouvir as canções na ordem da lista faz muito sentido;
– O intuito é pinçar obras de cada fase da carreira do músico ou da musicista em questão;
– Entendemos que toda lista é subjetiva, portanto estamos sempre abertos a sugestões.

Por: João Santiago

 

Roseane Santos expõe coração e alma em primeiro álbum solo; ‘Fronteiriça’ está disponível para financiamento coletivo no Benfeitoria

FOTO: LUCIANO FACCINI

Uma das mais marcantes vozes da cena curitibana, Roseane Santos lança seu primeiro álbum solo – o ‘Fronteiriça’. Diante de um momento social conturbado, a cantora e compositora estreia com parcerias artísticas transversais, que vão desde o teatro à dança. Luciano Faccini, Leonarda Glück, Ary Giordani, Francisco Mallmann, Bia Figueiredo e Ana Modesto integram o projeto ao lado de Roseane. 

Para ela, “lançar esse trabalho é como mostrar ao mundo um cruzamento de regiões da minha própria existência. São anos de pesquisa na minha caminhada entre a música tradicional e a canção contemporânea revelados ali. O disco tem um pouco de cada coisa que fiz ao longo da minha história e não é experimental no sentido de buscar algo que nunca fiz. Me assumir como compositora é a ruptura mais importante para mim neste momento, meu divisor de águas”. 

O novo trabalho conta com André Garcia no violão, guitarra e arranjos-base, Gabriela Bruel na percussão, Daniel D’Alessandro na bateria, Victoria Vilandez no contrabaixo e Luciano Faccini no clarinete, violão, efeitos, ambientações, direção artística ao lado da própria Rose e produção musical em parceria com Leonardo Gumiero. Quem assina a arte é Thalita Sejanes e a produção executiva é de Moira Albuquerque.

‘Fronteiriça’ está disponível no site Benfeitoria para financiamento coletivo até o dia 30/09. Acesse:

https://benfeitoria.com/fronteiricaroseanesantos

 

Por: Redação